Tancos.
Tenho saudade da chuva, suave, macia,
que tornava a nobre terra molhada e fria.
A saudade das folhas caídas no chão,
do vento que as levava e arrefecia o coração.
A saudade das pedras que pertenciam àquele caminho,
conhecendo os passos de quem caminhava sozinho.
Eu observava o sol por entre as telhas partidas,
sem ver alma de outras vidas conhecidas.
A saudade dos dias quentes e longos aperta.
Sinto alguém que me fecha a única porta aberta.
Esse lugar eu tenho gravado na minha memória,
Ao mesmo tempo choro e rio; ficará p'ra história.
Para quem ainda não conhecia os meus pobres poemas :)
beijinhos da Rita f.
1 comentário:
Qual Fernando Pessoa renascido, Ritinha que segura a pena e desbrava o papel imaculado pelo silêncio.
Estou estupefacto!! Continua a escrever e decerto que teremos num futuro próximo uma Poetisa à séria.
Beijinho
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